terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Palestra: Titularidade da terra quilombola

Aconteceu no dia 11de novembro na Escola Nilo Batista, a palestra sobre a titularidade da terra quilombola e a valorização da identidade dos remanescentes de quilombos, com o representante dos remanescentes quilombolas da Fazenda Botafogo/Caveira, Sr. Roberto dos Santos.

Os alunos ficaram encantados com as histórias contadas pelo Sr. Roberto e puderam compreender a dificuldade enfrentada pela comunidade para o reconhecimento de propriedade da terra.

O evento fez parte do projeto “Racismo: não adianta fingir que não existe”, do Prof. Breno Azevedo, da área de História, no qual os alunos realizaram diversas atividades e pesquisas objetivando a reflexão sobre as ações afirmativas enquanto reparadoras dos aspectos discriminatórios, que impedem o acesso de pessoas pertencentes a diversos grupos sociais às mais diferentes oportunidades, além de trabalhar questões que promovam a discussão de assuntos relevantes à sociedade, dentro da sala de aula.

Breve Histórico:

A origem dos moradores de Caveira, segundo seus depoimentos, é do tempo da escravidão. A Fazenda Campos Novos em que moraram alguns de seus antepassados era uma fazenda de escravos, que eram traficados pelo porto de Búzios e conduzidos por tropeiros até a propriedade.

As mercadorias chegadas aos portos de Cabo Frio eram transportadas através do canal de Una que corta a região.

Através de documentação histórica se constatou que Campos Novos era uma área indígena sob a jurisdição dos jesuítas desde os primórdios do século XVII.

Trabalhos dos alunos da Escola Nilo Batista são selecionados na IV FECTI

O Jornal O Quilombola não poderia deixar de registrar mais uma conquista dos alunos da Escola Nilo Batista, confirmando o primoroso trabalho executado dentro da unidade escolar.
Os trabalhos “Aproveitamento Integral da Bananeira” e “Sabão Ecológico com Ervas Aromáticas” foram selecionados, dentro de suas categorias, pela comissão de avaliação da Feira e serão apresentados na mostra final, nos dias 12 e 13 de dezembro de 2009, no Museu da República, no Rio de Janeiro.
A IV FECTI - Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro é uma iniciativa da Fundação CECIERJ e da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro (SECT).
Participaram da Feira alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e Técnico, da rede pública e privada de ensino de todo o Estado do Rio de Janeiro, sendo os trabalhos desenvolvidos em equipes de até três alunos, um professor orientador e um co-orientador, e submetidos à avaliações nas categorias: Ciências-9º ano, Ciências Biológicas e Ecologia, Ciências Exatas e da Terra, Ciências da Saúde e Agrárias, Interdisciplinares e Desenvolvimento de Tecnologia.

Nossos premiados alunos concorreram nas categorias:

Ciências da Saúde e Agrárias
Trabalho: Aproveitamento Integral da Bananeira
Orientador: Beatriz Vieira de Miranda (Professora de Agroindústria)
Co-orientador: Flávia Targa Martins (Professora de Agricultura)
Alunos: Alessandra Rangel de Oliveira, Letícia Santos Macedo, Raquel Souza da Hora

Desenvolvimento de Tecnologia
Trabalho: Sabão Ecológico com Ervas Aromáticas
Orientador: Diego Quintanilha Vieira (Professor de Zootecnia)
Co-orientador: Pedro Paulo Souza Almeida (Coordenador da Área Agrícola)
Alunos: Gilcea Cristina Freitas Borges, Liegie de Oliveira, Wanderson Pereira da Costa

Galera é isso aí!! Mandaram muito bem!!

Conclusão dos trabalhos:

Aproveitamento Integral da Bananeira: “Conclui-se que a falta de conhecimento da população sobre os potenciais nutritivos da bananeira e a falta de aproveitamento de muitas partes dela ocasiona o desperdício de recursos alimentares. Não só o fruto, mas as suas partes vegetativas são de grande importância na nutrição e na renda das famílias produtoras de banana. O aproveitamento integral da bananeira busca melhorar a utilização dessa planta e evitar que os pequenos produtores desperdicem essa planta com múltiplas potencialidades, trazendo benefícios para o bolso e para a saúde dos pequenos produtores rurais e para os consumidores.”

Sabão Ecológico com Ervas Aromáticas: “Concluímos que esse projeto é de grande importância, pois conseguimos conscientizar uma grande parte da população em reaproveitar o óleo de cozinha, deixando de jogar nos lagos e rios próximos centenas de litros desse óleo, permitindo, em um espaço de tempo, termos rios e lagos mais limpos da poluição, preservando a fauna e a flora. Além de gerar renda para as famílias quilombolas produtoras que fazem a coleta do óleo na região e transformam em produtos para a comercialização, tendo com isso uma melhor qualidade de vida.”

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Escola Nilo Batista na Alerj

Os alunos da Escola Nilo Batista visitaram a Alerj e puderam acompanhar de perto as atribuições dos deputados, além de aprender sobre a organização política do nosso país.

A visita faz parte do projeto “Viajando na História” do Prof. Jefferson, da área de História, que tem como tema para este ano “Praticando Democracia”, oferecendo aos alunos a oportunidade de interpretar suas relações com o passado, através de visita a instituições e outros espaços histórico-culturais.

O passeio, realizado em clima de festa pelos alunos, teve ainda a vista ao Centro Cultural Banco do Brasil.

O evento foi um sucesso total e segundo o Prof.º Jefferson, atingiu todos os objetivos propostos e explorou temas importantes como: noções de democracia, o Estado e os três poderes, os direitos e deveres dos cidadãos e o movimento pela ética na política.


Breve Histórico

O Palácio Tiradentes localiza-se no Antigo prédio do Congresso nacional brasileiro, entre 1926 e 1960, e é a atual Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Construído no terreno ocupado pela “Cadeia Velha”, que abrigara os presos do período colonial, o palácio substitui o prédio do antigo Parlamento Imperial. Seu nome homenageia o alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, que ali esteve preso antes de ser conduzido a forca, em 21 de abril de 1792

Escola Nilo Batista realizou “Seminário de Hip Hop” para os alunos

No final do mês de outubro a Escola Nilo Batista promoveu o “Seminário Hip Hop Arte Periférica na Escola”, com a realização de várias oficinas e palestras para os alunos de todas as séries.
O evento, que teve a duração de uma semana, contou com a participação de integrantes do movimento “Hip Hop Ativista” (www.myspace.com/hiphopativista).

As oficinas
Foram realizadas oficinas de Rap, de DJ, de Break e de Grafiti, com a participação em massa dos alunos, interessados em aprender com os instrutores todas as técnicas e movimentos apresentados.
O evento contou ainda com palestra sobre as questões do Hip Hop, exibição de filme correlacionado ao Hip Hop e apresentações de artistas locais e de convidados.
O evento foi proposto pelo Prof.º Nélio Nogueira, Orientador Educacional da escola, e fez muito sucesso entre os alunos.
O Jornal O Quilombola conferiu de perto e aos poucos postaremos diversos materiais relacionados ao evento.

Entendendo um pouco mais:
O Hip Hop é um movimento que se divide em diversas manifestações artísticas: a música (rap), a pintura (grafiti), o DJ (disk jockey), a dança (break), fora o esporte tipicamente urbano e o áudio visual. A legitimidade da cultura Hip Hop esta em denunciar e criticar as desigualdades sociais e raciais, sendo assim, a maioria dos artistas do gênero é oriundo, ou ainda pertencem, as periferias, convivendo com o cotidiano dos problemas desses espaços sociais. A afirmação cultural tem como finalidade erguer a auto-estima dos grupos excluídos, tornando-se o símbolo da luta para conquistarem direitos e suprimir as necessidades sociais e políticas desses grupos. Esta cultura pode ser considerada, hoje, como uma das manifestações mais atuais da cultura popular brasileira.
O movimento Hip Hop constitui um movimento contra-hegêmonico que, além de preservar suas tradições e identidade cultural, têm a tarefa de denunciar as múltiplas formas de exploração e desigualdade, sejam de natureza econômica, política ou cultural. Considerando o quadro atual da exclusão e de violência vigente nas periferias urbanas, a valorização, bem como a disseminação da cultura Hip Hop entre jovens, constitui uma ação afirmativa urgente e necessária do ponto de vista da afirmação e efetivação de seus direitos.

domingo, 22 de novembro de 2009

A Festa

Foi um sucesso total a festa realizada no dia 19 de novembro, pela Escola Nilo Batista para a culminância do projeto Pé na África, e o jornal O Quilombola estava lá para conferir!

Alunos, pais, professores e a comunidade prestigiaram o evento e se divertiram durante toda a tarde, com muita música, vídeos, teatro e apresentações de dança. A presença dos pequeninos da Escola Municipal Pedro Jotha deixou a festa ainda mais encantadora!

Um almoço, que mais parecia um banquete, servido aos funcionários e alunos, deu início às comemorações e a discoteca fechou com chave de ouro o evento, que teve ainda o desfile dos alunos para a escolha da “Beleza Negra”.

O ponto alto da festa foi, sem dúvida, a animação e o entusiasmo dos alunos, e as turmas puderam mostrar um pouco das atividades e pesquisas desenvolvidas em sala de aula durante todo o ano, com a produção de cartazes, maquetes, comidas típicas, fotografias, danças de origem africana, enfeites e apresentações diversas.

Aqueles que não participaram e perderam essa festa maravilhosa, se preparem pois ano que vem tem mais e os alunos prometeram que será melhor ainda!


Confira a programação do evento:

Abertura: Hino Nacional e Palavra da Direção

Início das apresentações:

  • Coral – Música “Canto das Três Raças” – aluna Yasmini e alunos do Projeto Batucada e Banda da Escola – Profº Edgard
  • Teatro – Telejornal: Racismo Velado – Turma 900 – Profº Breno
  • Teatro – Xadrez de Cores – 6º ano – Profª Marília
  • Teatro – Julgamento – Turma 800 - Profº Breno
  • Curta-Metragem – Profª Rosana
  • Visitação à Exposição (trabalhos dos alunos):
  • Maquetes: Desigualdade Social – Turma 1000 – Profº Breno
  • Feitura de tranças Rastafari (Tererê) – Profª Dominique e Profª Ana Paula
  • Cartazes: História da África – 6° ano – Profº Jéferson
  • Abayomi – Profª Renata
  • Fotos - Alunos Flávio, Luanny, Yasmini e Letícia
  • Culinária: planta ora-pro-nobis – alunas Regiane, Paloma, Stephanie e Ytaciana
  • Apresentação Musical – “Danças e Lendas” - Profº Edgard
  • Exposição Oral – Apresentação de slide – Turma 2000 - Profª Amanda
  • Apresentação de Ritmos - Profª Kelen (Gospel):
  • Slide: A Origem do Ritmo Gospel – aluna Ana Paula
  • Cover Irmão Lázaro – Música: “Eu te amo”
  • Dança africana
  • Apresentação de Ritmos – Profª Kássia (Reggae):
  • Paródia (com o Profº Edgard)
  • Apresentação de Ritmos – Profª Sônia e Profº Décio (Hip Hop):
  • Dança de Hip Hop
  • Clip Musical
  • Apresentação com a aluna Yasmini – “Janis Joplin”
  • Apresentação de Ritmos – Profª Rafaela e Profº Alexandre (Axé):
  • Dança de Axé – aluna Rosa (t. 600) e alunas Poliana e Juliana (t.700)
  • Musical Afro – Turma 900
  • Dança Afro
  • Apresentação de Ritmos – Profª Maristela (Rock):
  • Paródia com a aluna Yasmini e o Prfº Edgard – Titãs
  • Apresentação de Ritmos – Profª Renata (Funk):
  • Apresentação de Paródias
  • Apresentação de Ritmos – Profº Edgard (Hip Hop):
  • Slide: Música “O navio negreiro”
  • Música “Pérola Negra” – Projeto Batucada
  • Apresentação de Dança Hip Hop da Igreja El Shaday
  • Desfile da Beleza Negra

Encerramento:

  • Discotecagem


















terça-feira, 17 de novembro de 2009

Escola Nilo Batista se prepara para o “Pé na África”

Tá chegando a hora!!!

O jornal O Quilombola foi conferir de perto os preparativos da Escola Nilo Batista para a culminância do projeto Pé na África, que acontecerá no dia 19 de novembro, véspera do “Dia da Consciência Negra”, a partir das 13h, nas dependências da escola.

Alunos, professores, diretores e funcionários estão dando os últimos retoques para que seja realizada uma grande festa, que contará com a participação de toda a comunidade e de diversos convidados.

O tema escolhido para esse ano foi a “música africana”, e os alunos desenvolveram várias atividades como desfiles, artesanatos, danças, filmes e muito mais!

Vale a pena conferir e participar!

A Escola Nilo Batista fica localizada na Rod. Amaral Peixoto - km 120 - Campos Novos – Cabo Frio, em frente ao trevo de Búzios.


Projeto Pé na África

Este é um projeto permanente da Escola Agrícola Municipal Nilo Batista, e já está no seu terceiro ano, tendo por objetivo principal promover o auto-reconhecimento, e consequentemente, a auto-estima dos alunos afrodescendentes e dos moradores das áreas remanescentes de Quilombo, através do estudo da História do negro em nosso município, da diversidade da fauna africana, da comparação do ecossistema africano e brasileiro, da diversidade cultural do negro brasileiro na mídia, na história do país e principais destaques nos esportes.

Os professores, de todas as disciplinas, procuraram trabalhar com as turmas, valorizando a história e a cultura negra, promovendo debates sobre formas de discriminação de cor, lugar e racismo, estimulando o trabalho através de pesquisas e dando visibilidade às figuras históricas negras em vários segmentos da sociedade.



segunda-feira, 16 de novembro de 2009

"Pé na África"

E agora chega o dia 20 de novembro. Mas, e daí? O que se deve fazer nessa data? “Comemorar o dia de Zumbi”, dizem muitos. Comemorar o massacre ao Quilombo dos Palmares? As mortes daqueles que desejavam um lugar livre que lhes foi tirado? Não me parece apropriado.
Devido a curta vida da lei 10.639/03 muitos brasileiros ainda não tem o mínimo conhecimento do que é o Dia da Consciência Negra e do papel do negro na formação do país. Nós educadores, desejosos de mudanças, desanimamos ao perceber que essas mudanças não se farão presentes na sociedade tão cedo. Mas também como educador, penso que devemos seguir adiante e apoiar essas medidas. Transformações dessa natureza ocorrem devagar mesmo! Ou todos pensam que o racismo na África do Sul acabou em 1994 com o fim do apartheid? Ele ainda está lá, assim como o nosso racismo desde a colonização aqui persiste. Por isso muitos de nossos compatriotas acreditam que essa é uma festa a Zumbi, por diferentes motivos: celebração de macumbeiros (a velha pecha de ligar as religiões afro-brasileiras ao demônio), coisa de negros, de escravos, de pobres, de favelados esperançosos e outros.
Mas é bem simples, como o próprio nome do feriado (só estadual, que pena!) diz. Devemos aproveitar para refletir os problemas por um viés das discriminações sofridas pelos negros e afrodescendentes em geral, porque são problemas importantes do nosso país como: educação de qualidade e universalizada, redução da pobreza, combate inteligente à violência (um problema sério se você é afrodescendente homem entre 15 e 25 anos). São só três citados, mas bem relevantes! Infelizmente pessoas que desejam manter as coisas como sempre foram no Brasil relutam em abrir espaços para a inclusão de uma massa, que nem sempre tem a exata noção dos problemas que lhes afetam. Mantém a base de nossa sociedade na ignorância, quase a convencendo de que merecem passar essas necessidades por serem... negros! “Pobres” tentarão corrigir, mesmo que para esses mesmos que gritam isso vejam a associação entre essas palavras, tornando-as sinônimos. Mas devemos observar essas intenções para ter opinião própria. É para isso também que serve o dia 20 de novembro.
Aqui na Escola Agrícola Nilo Batista temos um projeto, o Pé na África, que tenta lançar esses desafios para uma comunidade muito atingida pelos problemas já aqui citados. Buscamos essas discussões através de atividades bem diversas, convidando as pessoas naquilo que se interessam para construir um debate que leve à reflexão desses temas e inicie o vislumbre do papel de cada um na sociedade futura sem discriminações e racismos tão comuns hoje ainda. Estamos tentando, é só um começo. Venha participar e ajudar a construir essa realidade!
Prof. Honório de Assis
Licenciado em Geografia e pós graduado em História da África


segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Turma do 9ºAno se destaca no exame Avalia Rede 2009


A turma do 9º ano levou a Escola Nilo Batista ao oitavo lugar em avaliação envolvendo todas as escolas da rede municipal de Cabo Frio e os alunos Patriny Pereira e Alex Andrade foram os destaques do grupo, alcançando 43 e 42 pontos respectivamente.

Para a Dirigente de Turno Adriana Azevedo, o resultado deve ser muito comemorado por toda a escola, mas não é surpresa devido ao perfil da turma: “Eles estão sempre atentos e prontos para aprender. Alunos assim se tornam cidadãos preparados para o futuro, e aptos a conquistar novos horizontes.

Nesse contexto, é nossa missão darmos voz e vez a eles. A escola se sente orgulhosa em fazer parte dessa história.”

Já para o Coordenador da área de matemática Leandro de Souza, o trabalho planejado junto com os professores é o grande trunfo para se atingir os objetivos propostos pela escola: “A equipe pedagógica vem fazendo um trabalho de monitoria em cima do diagnóstico feito no inicio do ano, no qual foram identificadas as necessidades da turma, visando uma melhoria contínua dos alunos, e o resultado desse trabalho já pode ser medido através do ótimo desempenho do 9º Ano no Avalia Rede”.

Os alunos foram avaliados através de prova com questões de matemática e português, que faz parte de uma iniciativa da Secretaria Municipal de Educação, tendo por objetivo verificar a qualidade do processo ensino-aprendizagem, acompanhar as metas municipais para a educação, identificar problemas e traçar reorientações pedagógicas e educacionais.

Para o SEME, com a avaliação externa, diretores, professores e equipe técnico-pedagógica de cada escola e da Secretaria Municipal de Educação terão uma visão precisa da aprendizagem dos alunos em relação ao ensino da língua portuguesa e aos conceitos matemáticos essenciais às séries avaliadas.

As provas foram aplicadas para 4.614 alunos da rede municipal que estão no 5º ano de escolaridade (antiga 4ª série) e no 9º ano de escolaridade (antiga 8ª série), nos dias 27 de agosto (alunos do 5º ano) e 2 de setembro (alunos do 9º ano), com o resultado divulgado recentemente.

O Jornal “O Quilombola” congratula toda a turma pelo excelente resultado e os professores Kelen Silva (português) e Edgard Moreira (matemática) pelo trabalho primoroso!











Alunos da Escola Nilo Batista recebem “Prêmio Técnico Empreendedor”


O projeto “Agroindústria com Quilombolas”, dos alunos Gilcéa Borges e Wanderson Pereira, do 3º Ano do curso Técnico-Agrícola, ficou classificado entre os três primeiros na seletiva da Região Sudeste do Prêmio Técnico Empreendedor, promovido pelo MEC, Sebrae e Banco do Brasil.
A orientação do projeto foi feita pelo Profº Nélio Nogueira (Orientador Educacional da Escola Nilo Batista) e o Corpo Técnico foi composto pelos professores Diego (Zootecnia), Flávia e Régis (Agricultura). O trabalho dos alunos, que teve ainda a participação da ex-aluna Jane Souza, do 2ºAno do referido curso, concorreu na Categoria: Técnico, sob o Tema: Inclusão Social.
Segundo o aluno Wanderson “a idéia para criação desse projeto surgiu da necessidade encontrada em perpetuar a prática de valorizar e garantir a preservação da cultura quilombola”.
O projeto é realizado com frutas em geral e com o artesanato próprio, elaborado e confeccionado de acordo com a técnica e o material cultivado na comunidade quilombola.
A aluna Gilcéa, destaca que “o material utilizado será cultivado pelos próprios “trabalhadores”, fazendo com que os mesmos participem ativamente de todas as etapas do processo e possam, com suas práticas, aumentar a renda familiar”.
Para os organizadores do “Prêmio Técnico Empreendedor”, esta iniciativa visa estimular, reconhecer, premiar e divulgar as atividades de empreendedorismo e cooperativismo desenvolvidas pelos alunos dos cursos técnicos das Instituições de Educação Profissional e Tecnológica.
As práticas empreendedoras e cooperativistas se caracterizam como soluções técnicas e tecnológicas com possibilidade de se transformar em “negócio” executável pelos alunos, apresentadas em um Projeto, sob a orientação de um professor e que comprovadamente contribuam com o processo de desenvolvimento socioeconômico de suas comunidades.
Os projetos precisam ser caracterizados como negócios viáveis econômica e socialmente, propondo soluções técnicas nas atividades de comércio, indústria, serviços e na gestão de negócio, passíveis de serem executados pelos alunos.
Parabéns aos alunos e às pessoas envolvidas no projeto!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Cantinho do Professor

O Jornal O Quilombola aproveita este espaço para divulgar o trabalho dos professores da EAM Nilo Batista. Abriremos este "cantinho" com a referência do estudo elaborado pela Profª Flávia (Agricultura).









Engª Agrª Profª Flávia Targa Martins

Mestrado em Fitotecnia

Área de concentração Fruticultura



COMPORTAMENTO DE LARANJEIRA ‘VALÊNCIA’ PROPAGADA POR ESTAQUIA E ENXERTIA

MARTINS, F.T.1; BRUGNARA, E.C.2; WEILER, R.L.2; SCHWARZ, S.F.2; SCHÄFER, G.2; SARTORI, I.V.2; KOLLER, O.C. (1Eng. Agrônoma, E-mail: plafla@terra.com.br 2Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS. E-mail: schwarz@ufrgs.br)

Esta pesquisa objetivou estudar a produção e o desenvolvimento da laranjeira ‘Valência’ (Citrus sinensis (L.) Osb.) enxertadas sobre citrangeiro ‘Troyer’ (C. sinensis (L.) Osb. x P. trifoliata (L.) Raf.) e citrumeleiro ‘Swingle’ (C. paradisi Macf. X P. trifoliata (L.) Raf.), além de plantas propagadas por estaquia. O experimento foi instalado na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, localizada no município de Eldorado do Sul, RS, em junho de 1989. Foram avaliadas as produções no período de 1994 a 1997 e a produção e o desenvolvimento de plantas no período de 2002 a 2004. Nos primeiros anos, as plantas propagadas por estaquia não alcançaram a mesma produção dos demais tratamentos. Somente a partir do quarto ano de produção, as plantas produzidas por estaquia se igualaram em produção às plantas enxertadas. A propagação por estaquia não afetou o desenvolvimento vegetativo final das plantas de laranjeiras ‘Valência’. (Apoio: CNPq, CAPES, FAPERGS)

Palavras-chave: Propagação vegetativa; Citrus; estaquia, enxertia


COMPORTAMENTO DE TANGERINEIRA ‘MONTENEGRINA’ PROPAGADA POR ESTAQUIA E ENXERTIA

MARTINS, F.T.1; WEILER, R.L.2; BRUGNARA, E.C.2; SCHWARZ, S.F.2; IDALGO, T.D.N.2; SCHÄFER, G.2; SARTORI, I.V.2; KOLLER, O.C. (1COLOCAR O NOME DA UNIVERSIDADE ONDE ESTÁ TRABALHANDO, CIDADE, RJ. E-mail: plafla@terra.com.br 2Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS. E-mail: schwarz@ufrgs.br)

Esta pesquisa objetivou estudar a produção e o desenvolvimento da tangerineira ‘Montenegrina’ (Citrus deliciosa Ten.) enxertada sobre citrangeiro ‘Troyer’ (C. sinensis (L.) Osb. x P. trifoliata (L.) Raf.), citrumeleiro ‘Swingle’ (C. paradisi Macf. X P. trifoliata (L.) Raf.) e P. trifoliata, além de plantas propagadas por estaquia. O experimento foi instalado na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, localizada no município de Eldorado do Sul, RS, em junho de 1989. Foram avaliadas as produções no período de 1993 a 1998 e a produção e o desenvolvimento de plantas no período de 2002 a 2004. Nos primeiros anos, as plantas propagadas por estaquia não alcançaram a mesma produção dos demais tratamentos. Somente a partir do quarto ano de produção, as plantas produzidas por estaquia se igualaram em produção às plantas enxertadas. Dentre os porta-enxertos avaliados, o citrumeleiro ‘Swingle’ destacou-se como uma boa alternativa de porta-enxerto para aumentar a eficiência produtiva da tangerineira ‘Montenegrina’ na Depressão Central do Rio Grande do Sul. A propagação por estaquia não afetou o desenvolvimento vegetativo final das plantas de tangerineira ‘Montenegrina’; contudo, apresentou elevado índice de mortalidade de plantas. (Apoio: CNPq, CAPES, FAPERGS)

Palavras-chave: Propagação vegetativa; Citrus, estaquia, enxertia



quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Ao mestre com carinho

Escola Nilo Batista promove almoço para homenagear professores

Em comemoração ao Dia dos Professores, a direção da escola Nilo Batista promoveu um “almoço dançante” para homenagear professores e funcionários.
A festa aconteceu no dia 14 de outubro, na véspera da data oficial, e contou com a presença de grande parte da equipe, que se divertiu durante toda a tarde.
Os professores receberam flores e mensagens, além de experimentarem um verdadeiro banquete preparado com todo o carinho.
A comemoração contou com muita música, alegria, diversão, e o sentimento no rosto de cada pessoa presente do quanto vale a pena a profissão abraçada.
Os eventos para comemorar essa data especial também foram estendidos aos alunos, que participaram, pela manhã, de uma palestra sobre DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis).